Aline montenegro
Historiadora com mestrado e doutorado em História Social (PPGHIS/UFRJ). Bolsista de Pós-doutorado sênior do CNPq, em Museologia, pelo PPGPMUS/Unirio-Mast, entre 2018 e 2020. Foi pesquisadora no Museu Histórico Nacional por mais de 20 anos, instituição que dirigiu entre fevereiro e julho de 2022. Atualmente é docente no Museu Paulista da USP.
Alissandra Cummins
Diretora do Barbados Museum & Historical Society e historiadora da arte com foco na cultura visual do Caribe. Ela é a presidente da Galeria Nacional de Arte de Barbados e também da Comissão Nacional de Barbados para a UNESCO. A Sra. Cummins ocupou vários cargos importantes, incluindo: Presidente - Conselho Executivo da UNESCO e Presidente - Conselho Internacional de Museus (ICOM). Ela é atualmente a recém-eleita presidente da Coalizão Internacional do Sites of Conscience. Ela também atua como palestrante ocasional para a Universidade das Índias Ocidentais (UWI) e, mais recentemente, como pesquisadora principal da UWI em EU-LAC-MUSEUMS examinando museus e comunidades
ANA FLÁVIA MAGALHÃES PINTO
Doutora em História pela Unicamp (2014), mestre em História pela UnB (2006); bacharel em Jornalismo pelo UniCEUB (2001); e licenciada em História pela Unip (2017). É professora adjunta da área de Teoria e Metodologia do Ensino de História do Departamento de História da UnB. Desde a primeira graduação, desenvolve pesquisas articulando conhecimentos das áreas de História, Comunicação, Literatura e Educação, com ênfase em: atuação político-cultural de pensadores/as negros/as, imprensa negra, abolicionismos e experiências de liberdade e cidadania negras no período escravista e no pós-abolição no Brasil e em outros pontos da Diáspora Africana. É atualmente coordenadora da Regional Centro-Oeste do GT Emancipações e Pós-Abolição da Anpuh (2019-2021) e integrante da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros (RHN).
Ana Luzia da Silva MoraiS
Mulher preta e periférica natural de Oliveira-MG, Rainha Konga de Nossa Senhora das Mercês na Festa do Congo - Reinado de Nossa Senhora em Oliveira e Rainha Konga da Festa de Maio na comunidade Braúnas/MG, no Nzo Atim Kaiango ua Mukongo e também idealizadora e co-fundadora do Encontro de Cultura Afro Brasileira de Oliveira.
anthony bogues
Anthony Bogues (Ph.D., 1994, Teoria Política, University of the West Indies, Mona) é escritor, acadêmico, curador e diretor do Center for the Study of Slavery and Justice; Professor de Estudos Africanos, Professor Royce de Excelência em Ensino (2004-2007); e atualmente o Asa Messer Professor de Humanidades e Teoria Crítica. Ele também é membro do corpo docente afiliado dos departamentos de Ciência Política, Cultura Moderna e Mídia. História da Arte e Arquitetura e o Centro de Estudos Latino-Americanos e Caribenhos. Os principais interesses de pesquisa e escrita de Bogues são história intelectual, literária e cultural, pensamento político radical, teoria política, teoria crítica, política caribenha e africana, bem como política haitiana, caribenha, e arte africana.
BabaloriXÁ
Adailton Moreira
Babalorixá do Ilê Omiojuarô, Babá Adailton Moreira d’Ogun é articulador da campanha #LutoNaLuta, contra o racismo e os crimes de racismo religioso / intolerância religiosa. Coordenador do Projeto Alajô - Novos paradigmas para uma sociedade sem racismo e violência. Membro da RENAFRO-RJ. Doutorando em Bioética pelo PPGBIOS - UFRJ. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (ProPED) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tendo defendido em 2018 a dissertação “Infância nas Redes Educativas de Iemanjá no Ilê Omiojuarô”. Graduado em Ciências Sociais pela PUC-Rio. Recebeu a medalha de Mérito Pedro Ernesto da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, das mãos da vereadora Marielle Franco, em novembro de 2017.
desiree reis
Historiadora (UFRJ), Mestra em História (PUC-Rio) e Doutoranda em Museologia e Patrimônio (UNIRIO). Atua na Coordenação de conteúdo do projeto Territórios Negros (Instituto 215|NEGRAM/UFRJ). Foi Gerente Técnica do Museu do Samba e Consultora UNESCO no projeto Gestão compartilhada do sítio arqueológico Cais do Valongo. É pesquisadora do Núcleo Multidimensional de Gestão do Patrimônio e Documentação em Museus (UNIRIO) e do LABHOI/UFF - Museu do Samba na linha de pesquisa “Memória, Áfricas e Escravidão”.
GEGÊ LEME JOSEPH
Desenvolve, há 20 anos, projetos voltados para cultura e museus, associando contextos e conteúdos complexos à produção de experiências transformadoras envolvendo a coleção, memorização, salvaguarda, exibição e promoção do patrimônio cultural como ferramenta de impacto social. Desenvolve projetos voltados para a ressignificação de legados históricos traumáticos e reconciliação através de projetos museológicos e de patrimônio cultural decoloniais, na África e no Brasil. É Sócia Fundadora da Much (Museums for Change) e Gestora Sênior de Programas para África, América Latina e caribe para a Coalizão
Internacional de Sítios de Consciência.
hebe mattos
Professora titular da Universidade Federal de Juiz de Fora e do Programa de Pós-Graduação em História da UFF, coordena a linha de pesquisa Memória, Áfricas e Escravidão da rede de pesquisa do LABHOI (Laboratório de História Oral e Imagem). É autora de artigos e livros sobre história e memória da escravidão no Brasil e realizadora (com Martha Abreu) da série de documentários Passados Presentes.
iohana freitas
Mestre em História Social pela Universidade Federal Fluminense e doutoranda em História Social da Cultura pela PUC-Rio. De 2019 a 2021 foi aluna visitante no Lemann Institute for Brazilian Studies da University of Illinois at Urbana-Champaign. Atua nas áreas de História Pública, Patrimônio, Memória e Ensino de História.
Isabel de Paula
É coordenadora a.i de Cultura da UNESCO no Brasil, onde trabalha há 18 anos. Graduada em Comunicação Social/Jornalismo, tem mestrado em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional pelo Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da Universidade de Brasília (UnB) e Pós-Graduação em Gestão e Política Cultural pela Universidade de Girona (Espanha).
Jéssika Resende
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - em período de colaboração na New York University/NYU (Bolsa Sanduíche CAPES - Programa Abdias do Nascimento). Professora da rede pública do estado do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Antirracista (GEPEAR-UFRJ). Desenvolve pesquisas sobre Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Educação antirracista, Educação em museus , Museus Afro-brasileiros e museus negros na diáspora.
KIM D. Butler
É Professora de História no Departamento de Estudos Afro na universidade estadual Rutgers, nos Estados Unidos, e ex-Presidente da Associação Mundial de Estudos da Diáspora Africana (ASWAD), o qual realizou seu terceiro congresso no Rio de Janeiro em 2005. É autora do livro Freedoms Given, Freedoms Won (Liberdades Dadas, Liberdades Conquistadas) sobre a época pós-abolição em Salvador e São Paulo, e continua ativa nas redes de estudos pós-abolição no Brasil. Em 2020, ela publicou seu primeiro livro em Portugues -- Diásporas Imaginadas: Atlântico Negro e Histórias Afro-Brasileiras, com a co-autoria do historiador Petrônio Domingues. Durante sua profissionalização como historiadora trabalhou extensivamente no Museu Nacional da História Americana na representação da experiência negra, com os atuais diretores do Museu Nacional da História e Cultura Afro-Americana.
Márcia sant'anna
Arquiteta e urbanista graduada pela Universidade de Brasília, Mestre e Doutora em Conservação e Restauro pela Universidade Federal da Bahia. Trabalhou por 25 anos junto a organismos governamentais de preservação do patrimônio cultural, tendo sido Diretora do Departamento do Patrimônio Imaterial do Iphan de 2004 a 2010. É professora da Faculdade de Arquitetura, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos da Universidade Federal da Bahia. Suas áreas de pesquisa são preservação do patrimônio urbano, salvaguarda do patrimônio cultural imaterial e arquitetura popular. É autora de diversos artigos e ensaios sobre essas temáticas e dos livros Da cidade monumento à cidade-documento (2014) e A cidade-atração: a norma de preservação de áreas centrais no Brasil dos anos 1990 (2017)
MARCOS OLENDER
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ. Mestre em História Social pela UFRJ. Doutor em Urbanismo pela UFBA. Professor titular do Departamento de História da UFJF. Diretor do Centro de Conservação da Memória (CECOM) da UFJF. Líder do grupo de pesquisa e extensão Laboratório de Patrimônios Culturais (LAPA) da UFJF e Diretor Geral dos Comitês Científicos do ICOMOS-Brasil.
Maria de Fátima da Silveira
Conhecida como Fatinha do Jongo, Coordenadora do Jongo de Pinheiral, mulher negra, Jongueira, militante de movimento negro, ex-Conselheira do Conselho de Cultura do Estado do Rio, Mestra Griô da Comissão Nacional de Griôs e Mestres, Pontão do Jongo e Caxambu do Sudeste.
Marilda de Souza Francisco
Quilombola, coordenadora da associação de quilombo de Santa Rita do Bracui (Arquisabra) representante do quilombo no conselho municipal de promoção e igualdade racial de Angra dos Reis, compir e do fundo de meio ambiente de Angra.
martha abreu
É professora titular do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense. Foi professora visitante na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO), em 2018 e 2019, e na Georgetown University, em 2020. Atua nas áreas de História do Brasil e História da Diáspora Africana nas Américas, desenvolvendo trabalhos nas seguintes temáticas: cultura popular, música negra, patrimônio cultural, pós-abolição, memória da escravidão e relações raciais, séculos XIX e XX - pesquisa e ensino de História. Realiza também projetos ligados à História pública da escravidão (escrita da História em vídeo e produção de memoriais/exposições/aplicativos). Coordena, com Hebe Mattos e Keila Grinberg, o projeto Passados Presentes: memória da escravidão no Brasil. Atua no PPGH/UFF e no Mestrado Profissional em Ensino de História.
MATRIARCAS DO SAMBA
Formado por Nilcemar Nogueira, Geisa Keti, Vera de Jesus e Selma Candeia - que são, respectivamente, neta de Cartola, filha de Zé Keti, neta de Clementina de Jesus e filha de Candeia . Em meio a uma atmosfera que lembra os encontros nos quintais do subúrbio, o roteiro intercala sambas antológicos de Candeia, Cartola, Clementina e Zé Kéti, com histórias inéditas e desconhecidas do grande público, vividas pelas matriarcas na intimidade familiar com o quarteto de bambas. Cada cantora apresenta canções de seu respectivo ancestral, intercalando interpretação solo com arranjos vocais exclusivos – assim como as histórias afetivas que permearam a criação de cada obra. Estão no repertório clássicos como A voz do morro e Opinião (Zé Keti), Tive Sim e O sol nascerá (Cartola), Me Alucina e Vem pra roda menina (Candeia), Ogum Beira-Mar e Marinheiro só (Clementina de Jesus).
mÔNICA LIMA
Professora de História da África do Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS) e do Programa de Pós-graduação em Ensino de História (PPGEH) do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH-UFRJ). Coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA) no IH-UFRJ.
nilcemar nogueira
Doutora em Psicologa Social, mestra em Bens Culturais, fundadora do Museu do Samba. Foi presidente do Museu da Imagem e do Som e Secretária Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Atua na valorização da cultura afro-brasileira, criou o Instituto da História e da Cultura Afro-brasileira (IHCAB); levou arte-educação às escolas da rede municipal de ensino criando o programa Arte-Escola Territórios Sociais; participou ativamente pelo reconhecimento do Cais do Valongo como Patrimônio Mundial. Implantou o Sistema Municipal de Cultura no Rio de Janeiro , marco importante para uma política cultural republicana e democrática . Coordenou a pesquisa que levou ao registro do Samba do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural do Brasil. Atuou como pesquisadora nos musicais Cartola o mundo é um moinho e Dona Ivone Lara um sorriso negro.Idealizadora e integrante do grupo musical Matriarcas do Samba.
rachel valença
Formada em Letras, é Coordenadora de Literatura no Instituto Moreira Salles. Atuou como pesquisadora na Casa de Rui Barbosa por 33 anos, 12 como Diretora do Centro de Pesquisa. Foi vice-presidente do Museu da Imagem e do Som(2010-2017). Subsecretária de Cultura na Prefeitura do Rio de Janeiro (2017-2019). Sua dissertação de mestrado(UFF), intitulada Palavras de purpurina, abordou a retórica do samba de enredo. Formou-se em Jornalismo pela Faculdade Hélio Alonso(1990). Coautora, com Suetônio Valença, do livro Serrano, Serra, Serrinha, Serrano: o Império do Samba(1981 e 2017). Autora do livro Carnaval: pra tudo se acabar na quarta-feira(1996) e Carnaval: para saber mais (2003). Por 8 anos foi membro do Conselho do Carnaval da Cidade do Rio de Janeiro. Foi membro da equipe de elaboração do Dossiê das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro, para registro, junto ao IPHAN, do samba do Rio de Janeiro como patrimônio cultural(2007).Compõe o júri do Prêmio Estandarte de Ouro, do jornal O Globo
ROSILDO ROSÁRIO
Mestre do Grupo Cultural Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, Professor, Pedagogo, Mestre em História da África da Diáspora e dos Povos Indígenas- UFRB. Atua como Professor nas redes municipais de ensino das cidades de Santo Amaro e Saubara no Recôncavo da Bahia. Atuou como mediador cultural na implementação do Plano de Salvaguarda do Samba de Roda, sendo o primeiro Coordenador Geral da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia. Foi Membro do Colegiado Nacional de Culturas Populares. Coordenou o Processo de Patrimonialização dos Grupos de Cheganças, Marujadas e Lutas entre Mouros e Cristãos da Bahia. Atualmente é membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia. Organizador o livro Cheganças Marujadas e Lutas entre Mouros e Cristãos da Bahia: Um navegar de encantos
tito paris
Tito Paris, o filho querido de Cabo Verde, nasce no seio de uma família dedicada à música. Aos 19 anos ruma a Lisboa, a convite de Bana para integrar a sua banda «A Voz de Cabo Verde». Já em Lisboa, Tito Paris cedo começa a conquistar o seu espaço então na florescente cena da capital portuguesa, ao acompanhar Bana, Dany Silva, Paulino Vieira, Paulo de Carvalho, Celina Pereira e Vitorino. Tito Paris, aos poucos, torna-se num dos maiores embaixadores da música de Cabo Verde em Portugal.
Vanicléia Silva Santos
É Doutora em História Social (USP). Atualmente é Curadora da Coleção Africana do Penn Museum/University of Pennsilvania. Desde 2012 é membro do Comitê Científico Internacional da UNESCO para Elaboração do IX Volume de História Geral da África e de suas diáspora. Organizadora e autora de obras sobre a cultura material africana e sobre a diáspora africana.
Foto: Bárbara Kaucher
VINICIUS NATAL
É graduado em História pela UFF, mestre e doutor em Antropologia pela UFRJ. Possui pós-doutorado em História da Arte pela UERJ. Já atuou como professor de História do CAP UERJ, diretor de pesquisa do Museu do Samba, diretor cultural do GRESU Vila Isabel e Coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do município do Rio de Janeiro. Atualmente, é pesquisador de enredos do GRES Acadêmicos do Grande Rio.
vladmiro fortuna
Licenciado em História (2006), posgraduado em pesquisa empirica em ciências sociais (2008), posgraduado em administração local (2010), pela Universidade Agostinho Neto e doutorando em politica social pela Universidade de Lisboa, é quadro superior do Ministério da Cultura e Director do Museu Nacional da Escravatura, os seus trabalhos de pesquisa incidem sobre a história de Angola, o tráfico transatlântico e sobre as ligações históricas e culturais entre Angola e os Estados Unidos da América, é autor do livro (2011) “Angolanos na Formação dos Estados Unidos da América”.
Ynaê Lopes dos Santos
É professora de História da América da Universidade Federal Fluminense. É bacharel, mestre e doutora em História pela Universidade de São Paulo. Suas áreas de pesquisa tratam da História da Escravidão nas Américas, bem como o Estudo das relações étnico-raciais no continente americano e também do ensino de História da África e da questão negra no Brasil. Atualmente desenvolve pesquisa sobre biografias de personalidades negras da história brasileira, bem como o estudo sobre intelectuais negros no Pós Abolição em perspectiva comparada e conectada no Brasil, Estados Unidos e Cuba.